Segundo dados do INSS, o número de auxílio-doença por alcoolismo cresceu 19,5% em 2023, e pelo menos 4,3 mil benefícios foram concedidos a segurados que estão impossibilitados de trabalhar por causa do vício no álcool. Alguns levantamentos indicam que o índice de mulheres jovens e de adolescentes que bebem além do recomendado também aumentou. Estudos mostram que o consumo excessivo de álcool pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo diminuição da fertilidade, câncer de mama, doenças cardiovasculares e hepáticas, assim como comprometimento cognitivo e prejuízos à saúde mental. A professora doutora Raquel Xavier de Souza Saito, coordenadora do curso de Pós-graduação em Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina e analista de saúde no setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura de São Paulo, explica porque o vício do álcool é considerado altamente prejudicial e um problema de saúde pública.